Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 7 de 7
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
Arq. bras. cardiol ; 118(3): 614-622, mar. 2022. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1364355

RESUMO

Resumo Fundamento Aparentemente, a pior resposta a algumas classes de anti-hipertensivos, especialmente inibidores da enzima conversora da angiotensina e bloqueadores de receptor de angiotensina, pela população negra, explicaria, pelo menos parcialmente, o pior controle da hipertensão entre esses indivíduos. Entretanto, a maioria das evidências vêm de estudos norte-americanos. Objetivos Este estudo tem o objetivo de investigar a associação entre raça/cor da pele autorrelatadas e controle de PA em participantes do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) utilizando várias classes de anti-hipertensivos em monoterapia. Métodos O estudo envolveu uma análise transversal, realizada com participantes da linha de base do ELSA-Brasil. O controle de pressão arterial foi a variável de resposta, participantes com valores de PA ≥140/90 mmHg foram considerados descontrolados em relação aos níveis de pressão arterial. A raça/cor da pele foi autorrelatada (branco, pardo, negro). Todos os participantes tiveram que responder perguntas sobre uso contínuo de medicamentos. A associação entre o controle de PA e raça/cor da pele foi estimada por regressão logística. O nível de significância adotado nesse estudo foi de 5%. Resultados Do total de 1.795 usuários de anti-hipertensivos em monoterapia na linha de base, 55,5% se declararam brancos, 27,9%, pardos e 16,7%, negros. Mesmo depois de padronizar em relação a variáveis de confusão, negros em uso de inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA), bloqueadores de receptor de angiotensina (BRA), diuréticos tiazídicos (DIU tiazídicos) e betabloqueadores (BB) in monoterapia tinham controle de pressão arterial pior em comparação a brancos. Conclusões Os resultados deste estudo sugerem que, nesta amostra de brasileiros adultos utilizando anti-hipertensivos em monoterapia, as diferenças de controle de pressão arterial entre os vários grupos raciais não são explicadas pela possível eficácia mais baixa dos IECA e BRA em indivíduos negros.


Abstract Background It seems that the worst response to some classes of antihypertensive drugs, especially angiotensin-converting enzyme inhibitors and angiotensin receptor blockers, on the part of the Black population, would at least partially explain the worse control of hypertension among these individuals. However, most of the evidence comes from American studies. Objectives This study aims to investigate the association between self-reported race/skin color and BP control in participants of the Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil), using different classes of antihypertensive drugs in monotherapy. Methods The study involved a cross-sectional analysis, carried out with participants from the baseline of ELSA-Brasil. Blood pressure control was the response variable, participants with BP values ≥140/90 mmHg were considered out of control in relation to blood pressure levels. Race/skin color was self-reported (White, Brown, Black). All participants were asked about the continuous use of medication. Association between BP control and race/skin color was estimated through logistic regression. The level of significance adopted in this study was of 5%. Results Of the total of 1,795 users of antihypertensive drugs in monotherapy at baseline, 55.5% declared themselves White, 27.9% Brown, and 16.7% Black. Even after adjusting for confounding variables, Blacks using angiotensin converting enzyme inhibitors (ACEI), angiotensin receptor blocker (ARB), thiazide diuretics (thiazide DIU), and beta-blockers (BB) in monotherapy had worse blood pressure control compared to Whites. Conclusions Our results suggest that in this sample of Brazilian adults using antihypertensive drugs in monotherapy, the differences in blood pressure control between different racial groups are not explained by the possible lower effectiveness of ACEIs and ARBs in Black individuals.


Assuntos
Humanos , Adulto , Hipertensão/tratamento farmacológico , Hipertensão/epidemiologia , Anti-Hipertensivos/uso terapêutico , Anti-Hipertensivos/farmacologia , Estados Unidos , Pressão Sanguínea , Brasil , Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina/uso terapêutico , Bloqueadores dos Canais de Cálcio/uso terapêutico , Estudos Transversais , Estudos Longitudinais , Antagonistas de Receptores de Angiotensina/uso terapêutico , Fatores Raciais
2.
Saúde debate ; 45(spe1): 83-97, out. 2021. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1352252

RESUMO

RESUMO O número de mulheres pesquisadoras tem crescido mundialmente. No entanto, as desigualdades de gênero persistem em quatro aspectos: as mulheres ainda representam parcela minoritária na ciência mundial; concentram-se em determinadas áreas de conhecimento; predominam nos níveis iniciais da carreira e são sub-representadas em posições deliberativas da política científica e tecnológica. No Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), apesar do aumento de mulheres bolsistas de Produtividade em Pesquisa (PQ) nas últimas décadas, as assimetrias permanecem. Este estudo visou discutir as assimetrias de gênero e raça nas diferentes áreas do conhecimento, em particular na psicologia, tomando como analisador a distribuição de bolsas (PQ) do CNPq. Utilizaram-se dados disponibilizados pelo CNPq e coletados por meio de SurveyMonkey. As desigualdades de gênero na ciência persistem no sistema científico brasileiro: as mulheres são minoria entre os bolsistas PQ/CNPq, concentram-se em guetos disciplinares e enfrentam dificuldades tanto para acessar o sistema PQ quanto para alcançar as modalidades de bolsa de maior prestígio científico. Na psicologia, apesar da presença em todas as modalidades de bolsa, ocupam proporcionalmente menos posições no topo da carreira. Ademais, há invisibilidade de mulheres negras e indígenas, a qual tem suas raízes no projeto moderno colonial.


ABSTRACT The number of women researchers has grown worldwide. However, gender inequalities persist in four aspects: women still represent a minority share in world science; they are concentrated in certain fields of knowledge; they predominate in early career levels; and they are underrepresented in deliberative positions of science and technology policies. At the National Council for Scientific and Technological Development (CNPq), despite the increase in women Research Productivity Scholars (PQ) in recent decades, the asymmetries remain. This study aims to discuss the asymmetries of gender and race in different fields of knowledge, particularly in Psychology, taking as an analyzer the distribution of grants (PQ) by the CNPq. Data made available by the CNPq and collected through SurveyMonkey were used. Gender inequalities in science persist in the Brazilian scientific system: women are a minority among the PQ/CNPq fellows, they are concentrated in disciplinary ghettos and face difficulties both to access the PQ system, and to reach the most prestigious scientific fellowships. In Psychology, despite their presence in all the scholarship modalities, they occupy proportionally fewer positions at the top of the career. In addition, there is the invisibility of black and indigenous women, which has its roots in the modern colonial project.

4.
Rev. bras. ciênc. saúde ; 24(1): 29-36, 2020. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1087471

RESUMO

Objetivo: Este estudo teve como objetivo descrever as carac-terísticas antropométricas do palato ósseo de uma amostra brasileira de esqueletos identificados Metodologia: Foi desen-volvido um estudo de corte transversal, por meio da análise de 178 crânios secos humanos, oriundos do Arquivo de Ossadas do Departamento de Odontologia Social da Faculdade de Odon-tologia de Piracicaba (FOP/UNICAMP), São Paulo. Utilizando paquímetro digital, foram realizadas medições lineares que incluíam forame incisivo à espinha nasal posterior (FI-ENP), forame palatino maior direito ao forame palatino maior esquer-do (FPMD-FPME), forame incisivo ao forame palatino maior direito (FI-FPMD) e forame incisivo ao forame palatino maior esquerdo (FI-FPME). Os testes t-Student, F(ANOVA), Tukey, LSD, Kruskal Wallis e Pearson, com nível de significância de 5,0%. Resultados: Do total de crânios analisados, 54,5% eram do sexo masculino, com mediana de idade de 56 anos. Todas as medidas analisadas apresentaram dimorfismo sexual, onde homens possuíram maiores dimensões do que o sexo oposto (p<0,001). Do total de palatos estudados, 104 eram pertencen-tes a indivíduos brancos, 49 a miscigenados e 25 a negros. As medidas FI-ENP, FPMD-FPME e FI-FPME apresentaram-se maiores em negros, seguidos dos miscigenados e brancos. Conclusão: Conclui-se que as características do palato ósseo podem ser aplicadas como maior confiabilidade para a estima-tiva do sexo na amostra brasileira estudada. (AU)


Objective: This study aimed to describe the anthropometric characteristics of the bony palate in a Brazilian sample of identified skeletons. Methodology: This was a cross-sectional study of 178 human skulls from the Laboratory of Forensic Physical Anthropology at Piracicaba Dental School, University of Campinas, São Paulo. A digital pachymeter was used to perform linear measurements from the incisive foramen to the posterior nasal spine (IF-PNS); right greater palatine foramen to left greater palatine foramen (RGPF-LGPF); incisive foramen to the right greater palatine foramen (IF-RGPF); and incisive foramen to the left greater palatine foramen (IF-LMPF). The data were submitted to Student's t, F (ANOVA), Tukey, LSD, Kruskal Wallis and Pearson tests, with a significance level of 5.0%. Results: Of the total skulls analyzed, 54.5% were from males, with a median age of 56 years. All the study measures presented sexual dimorphism, in which males had larger dimen-sions than females (p<0.001). Of the total palates studied, 104 were from white individuals, 49 were from mixed-race and 25 from black individuals. The IF-PNS, RGPF-LGPF and IF-LGPF measurements were greater in black individuals, followed by mixed-race and white individuals. Conclusion: In conclusion, the characteristics of the bony palate can be applied with higher reliability to estimate sex in Brazilian sample studied.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Palato , Antropologia Forense , Medicina Legal
5.
São Paulo med. j ; 128(6): 348-353, Dec. 2010. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-573997

RESUMO

CONTEXT AND Objective: Many factors influence occurrences of vulvovaginitis. The aims here were to assess skin color and age-related differences in the vaginal flora and occurrences of vulvovaginitis. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study; tertiary referral hospital (Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba). METHODS: Healthy women who underwent routine outpatient gynecological assessments were assessed for vulvovaginitis and vaginal flora and then divided into whites (n = 13,881) and nonwhites (n = 5,295). Statistical analysis was performed using the X² test, logistic regression and odds ratios. RESULTS: The vaginal microflora was skin-color dependent, with greater occurrence of clue cells, Trichomonas vaginalis and coccobacilli in nonwhite women (p < 0.0001). Döderlein bacilli and cytolytic flora were more prevalent in white women (p < 0.0001 and p < 0.05, respectively). The vaginal microflora was age-dependent within the skin color groups. Among the nonwhite women, clue cells were more prevalent in women aged 21 to 50 years; Trichomonas in women up to 40 years and coccobacili in women between 21 and 40 years (P < 0.05). During the proliferative and secretory phases, the nonwhite women were more likely to present clue cells, Trichomonas, Candida and coccobacilli (OR, proliferative phase: 1.31, 1.79, 1.6 and 1.25 respectively; secretory phase: 1.31, 2.88, 1.74 and 1.21 respectively), while less likely to present Döderlein flora (OR, proliferative phase: 0.76; secretory phase: 0.66), compared with white women, irrespective of age. CONCLUSIONS: There are differences in vulvovaginitis occurrence relating to skin color, which may be associated with variations in vaginal flora.


CONTEXTO E OBJETIVO: Muitos fatores influenciam a ocorrência de vulvovaginites. Os objetivos foram avaliar diferenças relacionadas à cor da pele e idade na flora vaginal e vulvovaginites. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal; hospital de referência terciário (Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba). MÉTODOS: Mulheres saudáveis em atendimento de rotina para exames ginecológicos foram divididas em brancas (n = 13.881) e não brancas (n = 5.295) e avaliadas quanto a vulvovaginites e flora vaginal. Para análise estatística, foram utilizados teste X², regressão logística e odds ratio. RESULTADOS: Microflora vaginal foi dependente da cor da pele, com maior ocorrência de "clue cells", Trichomonas vaginalis e bacilos cocoides em não brancas (p < 0,0001); bacilos de Döderlein e flora citolítica foram mais prevalentes em brancas (p < 0,0001 e p < 0,05, respectivamente). Flora vaginal foi dependente da idade nos grupos de cor da pele. Entre não brancas, "clue cells", Trichomonas e bacilos cocoides foram mais prevalentes nas idades: 21 a 50 anos, até 40 anos, e 21 a 40 anos respectivamente (p < 0,05). Durante as fases proliferativa e secretória, mulheres não brancas tiveram maior probabilidade de apresentar "clue cells", Trichomonas, Candida e cocoides (odds ratio, OR - fase proliferativa: 1,31; 1,79; 1,6 e 1,25 respectivamente; fase secretória: 1,31; 2,88; 1,74 e 1,21 respectivamente), e menor chance de apresentarem flora Döderlein (OR - fase proliferativa: 0,76; fase secretória: 0,66) comparadas com brancas, independentemente da idade. CONCLUSÕES: Há diferenças na ocorrência de vulvovaginites relacionadas com a cor da pele, podendo haver associação com variações na flora vaginal.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Candida/isolamento & purificação , Bactérias Gram-Negativas/isolamento & purificação , Pigmentação da Pele , Trichomonas vaginalis/isolamento & purificação , Vagina/microbiologia , Vulvovaginite/microbiologia , Distribuição por Idade , Métodos Epidemiológicos , Ciclo Menstrual/fisiologia , Vulvovaginite/epidemiologia
6.
São Paulo med. j ; 128(4): 206-210, July 2010. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-566413

RESUMO

CONTEXT AND OBJECTIVE: The lack of a clear definition for human "race" and the importance of this topic in medical practice continue to create doubt among scholars. Here, we evaluate the use of the variable "race" by medical students in Salvador, Brazil. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study at a Brazilian federal public university. METHODS: 221 randomly selected subjects were included. A semi-structured questionnaire was used for data collection. The results were expressed as means and standard deviations of the mean, proportions and frequencies. The χ2 (chi-square) test was used for the statistical calculations. RESULTS: Approximately half of the students (45.4 percent) used the racial group variable in their studies on clinical practice. Of these, 86.8 percent considered it to be relevant information in the medical records and 92.7 percent, important for diagnostic reasoning; 95.9 percent believed that it influenced the cause, expression and prevalence of diseases; 94.9 percent affirmed that it contributed towards estimating the risk of diseases; 80.5 percent thought that the therapeutic response to medications might be influenced by racial characteristics; 41.9 percent considered that its inclusion in research was always recommendable; and 20.3 percent thought it was indispensable. The main phenotypic characteristics used for racial classification were: skin color (93.2 percent), hair type (45.7 percent), nose shape (33.9 percent) and lip thickness (30.3 percent). CONCLUSIONS: Despite the importance of different racial groups in medical practice, the majority of the professionals do not use or know how to classify them. It is necessary to add to and/or expand the discussion of racial and ethnic categories in medical practice and research.


CONTEXTO E OBJETIVO: A falta de uma definição clara da raça humana e a importância desse tema na prática médica continua a ser fonte de dúvidas para estudiosos. No presente artigo nós avaliamos o uso da variável raça por estudantes de medicina em Salvador, Brasil. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: corte transversal, realizado numa universidade pública federal. MÉTODO: 221 estudantes, , foram incluídos. Um questionário semi-estruturado foi utilizado para a coleta dos dados. Os resultados são expressos como média e desvio-padrão da média, proporções e frequências. O teste do χ2 (qui-quadrado) foi utilizado para o cálculo estatístico. RESULTADOS: Aproximadamente metade dos estudantes (45,4 por cento) usava a variável grupo racial na sua prática clínica em estudos. Desses, 86,8 por cento a consideravam uma informação relevante no prontuário médico; 92,7 por cento no raciocínio diagnóstico; 95,9 por cento acreditavam que ela influenciava a causa, expressão e prevalência das doenças; 94,9 por cento afirmaram que ela contribuía para estimar o risco de doenças; 80,5 por cento informaram que a resposta terapêutica a medicamentos pode ser influenciada pelas características raciais; 41,9 por cento consideravam que sua inclusão nas pesquisas era sempre recomendável; e 20,3 por cento a avaliavam como indispensável. As principais características fenotípicas usadas para a classificação racial foram: cor da pele (93,2 por cento), tipo de cabelo (45,7 por cento), formato do nariz (33,9 por cento) e espessura dos lábios (30,3 por cento). CONCLUSÃO: Apesar de sua importância na prática médica, a maioria dos profissionais não usa e não sabe classificar os diversos grupos raciais. É necessário adicionar e/ou ampliar a discussão sobre as categorias raciais e étnicas no exercício da medicina e nas pesquisas médicas.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Adulto Jovem , Grupos Raciais/classificação , Etnicidade/classificação , Identificação Social , Estudantes de Medicina , Brasil/etnologia , Distribuição de Qui-Quadrado , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Autoimagem , Percepção Social , Estereotipagem
7.
An. bras. dermatol ; 83(1): 7-20, jan.-fev. 2008.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-478732

RESUMO

Este estudo aborda a dermatologia na pele negra. Inicialmente, discute os conceitos de raça e etnia, assim como os critérios de classificação da população brasileira, indicando as regiões em que a população negra se concentra. A seguir, faz breve explanação sobre os sistemas de classificação da cor da pele e descreve particularidades estruturais, biológicas e funcionais da epiderme, derme e anexos cutâneos que diferenciam as peles clara e escura. Posteriormente, mostra algumas alterações fisiológicas comumente observadas na pele, nas unhas e nas mucosas dos indivíduos negros. Aponta, também, alguns padrões de reações e modificações da cor das lesões, decorrentes da hiperpigmentação cutânea, que determinam aspectos inusitados às dermatoses, dificultando seu reconhecimento. Finalmente, destaca algumas doenças em especial, enfatizando particularidades inerentes ao padrão das lesões e à freqüência de algumas dermatoses na pele negra. Nesse contexto, a intenção foi fornecer dados para auxiliar o dermatologista a se familiarizar com as diferentes nuanças que as doenças podem adquirir na pele mais pigmentada.


This study approaches dermatology in dark skinned individuals. First, it discusses the concepts of race and ethnicity, as well as the classification criteria of the Brazilian population, indicating areas where the dark skinned people are concentrated. Next, it makes one brief explanation on skin color classification systems and describes structural, biological and functional characteristics of the epidermis, dermis and cutaneous attachments that differentiate dark from fair skin. It also approaches some physiological alterations that usually are observed in the skin, nails and in the mucosa of dark skinned people. Also discussed are some patterns of reactions and alterations of lesion color, due to cutaneous hyperpigmentation, which lend unexpected aspects to the dermatosis, making its recognition difficult. Finally, the study highlights some diseases in particular, emphasizing inherent characteristics associated to lesion patterns and the frequency of some dermatoses in the black skin. The aim of this study was to bring data to help the dermatologist be familiar with the different nuances that lesions may present in a more pigmented skin.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...